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Assim como o profeta Habacuque creu em um Deus que pode todas as coisas, um Deus que não se alegra com as injustiças e que não quer ver os seus filhos mendigando o pão. Quantas vezes não nos encontramos em dificuldades e questionamos a Deus o por que de tudo isso. Somos seres humanos, temos nossas falhas, mas assim como Deus respondeu a Habacuque, ele responde a nós hoje ("Porque a visão ainda está para cumprir-se no tempo determinado, mas se apressa para o fim e não falhará; se tardar, espera-o, porque, certamente, virá, não tardará" (2.3)).
Nós cristãos podemos conhecer a alegria em meio à desolação. No verso 17, descreve a desolação da terra e a fome que se seguiu à invasão babilônica. Todas as plantas e animais mensiconados eram básicos para a subsistência, e sua destruição indicava o juízo de Deus sobre o seu povo por causa do pecado. E mesmo assim, Habacuque pôde rejubilar-se no Deus que o salvaria. Essa confiança alegre poderia ser descrita como pular de alegria no Senhor, ter prazer em dançar na presença de Deus.
A alegria de Habacuque apoiava-se inteiramente em sua confiança em Deus. Da mesma forma que com o profeta, a nossa confiança em Deus cresce à medida que O conhecemos mais intimamente, que nos dispomos a Ele dia-a-dia.
Fé verdadeira significa amar e servir a Deus sem se importar com as circunstâncias. Habacuque aprendeu que o medo transforma-se em fé quando dependemos totalmente do Deus em quem se pode confiar. Essa fé, por sua vez, produz alegria inigualável, paz sobrenatural. Habacuque imaginou-se com pés como os da corça, andando com firmeza por cima das fendas da tribulação, porque estava cheio de fé! Esta é uma imagem de vitória e de triunfo em tempos difíceis.
Que nós possamos nos espelhar em Habacuque e seguir o seu exemplo, nos tornando mais e mais confiantes em Deus e depositando todas as nossas expectativas no Único que pode nos salvar, no Deus Grandioso e Maravilhoso que diariamente bate à nossa porta.
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